Carta de Despedida - Rumo ao Velho Mundo!

Pois é, passei o dia inteiro pensando em como escrever isso, mas decidi ir no improviso mesmo...

Bom gente, justamente quando eu finalmente consigo algo pra postar, é pra me despedir... Sim, pros que não sabem: eu vou pra Europa amanhã, então tô me despedindo e só volto lá pro fim do mês. Espero que todos se divirtam aí, eu mais ainda (8D), quando voltar eu trago fotos e lembrancinhas a quem puder, tá? ^^

Então vamulá, gogo testar meu inglês e tentar arranjar coisas legais pra fazer e possuir! E pra terminar...




*ê melodrama... XD*

Ficarei com saudades! Até daqui a 20 dias!

"Apertem os cintos, estaremos passando por uma área de instabilidade..."

Bom gente, cá estou eu de novo. Aproveito o momento e o tema pra antes desejar à minha amiga Gik que tenha feito uma boa viagem (se tudo correr bem, já deve ter chegado ao seu destino a essa hora, então espero que tenha corrido tudo bem), que se cuide e se divirta bastante, oquei? \o

Agora, aproveitada a deixa, vamos ao assunto principal desse meu segundo post. Como todos sabem, é época de férias. Todo mundo aproveitando a praia, os parentes, os amigos, os programinhas marotos... e claro, viajando muito, principalmente para locais distantes o bastante para requerir o uso de uma certa ave gigante de metal, vulgo avião. Mas é sabido também que o nosso sistema aéreo tá, inconvenientemente, um samba do crioulo doido. Multidões esperando embarcar nos seus vôos, apoiadas em suas malas (até mesmo sentadas ou dormindo sobre elas), controladores de braços cruzados, Infraero e Governo Federal sem querer tirar a bunda do sofá... Então, pra me informar mais a respeito, conversei com o Guilherme/Drokken e o Kadu/Magus sobre o assunto, e cheguei a algumas conclusões...

Bem, como acontece em todo grande fato, este teve causas conjunturais (uma pilha de galhos secos e gasolina que foi se amontoando num canto) e efetivas (a faísca que faltava pra tocar nos galhos e gasolina e começar o fogaréu). No caso, os galhos e gasolina foram, principalmente, a greve dos controladores (reinvindicando melhoras nos salários, além de alegar falta de preparação dos novatos e acredito que também a falta de reciclagem dos mais velhos) e a insuficiência dos mesmos pra cuidar da bagaça toda; as condições climáticas desfavoráveis (neblina, por exemplo); além do equipamento ultrapassado e apresentando falhas gravíssimas (aviões fora da posição real no radar, perdendo sinal, ganhando "clones"... Sem contar os aviões antigos e sem manutenção, pistas incapazes de suportar a demanda de aeronaves...); além, é claro, da negligência dos pilotos. Mas, como sempre, é preciso que alguma coisa efetiva aconteça pra gente tomar conhecimento e as soluções comecem a ser buscadas. E a faísca da vez foi a queda do avião da Gol, em 29 de setembro do ano passado, ocasionando a morte de mais de 150 pessoas, a maior tragédia da aviação brasileira. Bastou isso acontecer pra mídia começar, enfim, a prestar atenção nos problemas já antigos pelos quais o nosso sistema aéreo passava e poucos sabiam. E já que o assunto caiu no conhecimento do povo, os controladores provavelmente decidiram que esta seria a hora certa de iniciarem os protestos, e aí começou a nossa crise atual de fato.


"Sim, eles usam Windows 98. Temam. Muito." - Raphael "Green Korn"


Vários vôos atrasados e cancelados, pessoas perdendo tempo e oportunidades, etc. Invoco aqui, então, a obra de Machado de Assis chamada "Cinco Minutos", para ilustrar a situação. Pensem: se o protagonista não tivesse se atrasado cinco minutos, ele talvez nunca teria encontrado o amor de sua vida. Mas e se ele se atrasasse DEZ minutos? O que quero dizer é que a situação anda insustentável, quando já poderia ter sido resolvida há mais tempo; mas parece que um fica jogando a culpa no outro em vez de se mexer e fazer alguma coisa pra melhorar. Típico.

Isso me faz lembrar, já começando a divagar, de uma greve de ônibus que houve aqui na cidade faz uns meses, e do que um colega meu proferiu mais ou menos assim na ocasião: "Se eu fosse o dono dessa companhia, botava os caras na rua. Se eles não querem trabalhar, tem um monte de gente aí querendo trabalho, eu posso muito bem substituí-los". O que interpreto é que ele quis dizer que os motoristas/controladores tão "frescando", quando deveriam estar trabalhando. Não que eu concorde totalmente, eles tão certos em exigir seus direitos (aliás, é uma coisa que o cidadão deveria estar fazendo, pra forçar o governo/Infraero/whateva a tomar alguma atitude), mas também nada de chiliques... E essa é uma mensagem que eu e os amigos digníssimos (pelo menos, muitos de vocês) já vimos ser repetida e ignorada à exaustão.

E vale lembrar: isto é só uma parte do problema com os transportes no nosso país. Ainda tem a questão das rodoviárias e das estradas, outro problema comum nas férias, mas acho que isso pode ser deixado para outra oportunidade.

E minha opinião sobre isso? Bem, o que eu sei é que já é um saco ficar esperando o avião chegar, comer pouco e ficar sem ter o que fazer lá dentro. Não quero que isso tudo piore as coisas quando eu, meus amigos ou qualquer pessoa forem viajar pra qualquer lugar.

Finalizando, agradeço mais uma vez ao Magus por ajudar na formação das minhas suposições, e principalmente ao Drokken, que contribuiu com boa parte da informação que usei pra escrever isso aqui. Espero ter conseguido fazer um bom apanhado sobre o assunto, uma vez que a galera parece estar mais perdida que cego em tiroteio e não encontro informações realmente importantes sobre o assunto (pelo menos, não facilmente). E desde já, desejo a todos uma boa viagem (caso viajem) e que apertem os cintos...

Primeirooo (aka "Admirável Mundo Novo dos Blogs")!

É isso aí, meus caros, contar sobre sua vida e idéias tá na moda. E não é de hoje que sinto vontade de escrever umas coisinhas pros outros verem. Pode parecer vontade de aparecer e aumentar o ego, mas quem se importa? O que interessa é que vejam. Considerei fazer um Fotolog, mas eu não sou de tirar fotos mesmo... Além disso, sempre achei mais estiloso expôr as idéias em um blog, mesmo que dure uma semana inteira, do que postar rapidamente em um flog. Então tá... Com a cara e a coragem, entrei aqui, fiz uma conta (God save Google!), peguei o modelo que achei mais "aconchegante", e cá estou com meu humilde blogzinho.

Mas aí vai a pergunta: "De onde você tirou esse nome louco pro seu blog, Mige?"
Bem, o sono, a falta de tempo e de criatividade não me deixaram pensar muito, além do mais não consigo definir em palavras o meu jeito de ser e de tocar a vida, então pensei na idéia que mais me agrada: a de que nada é certinho e de que há ordem no caos; além, é claro, de que ninguém é louco demais pra perder totalmente a lucidez, tampouco normal o bastante pra não fazer nenhuma loucura na vida(aliás, as pessoas nem deveriam usar esse termo pra questões comportamentais, e sim para coisas que estejam realmente pré-definidas, não concordam?). E então pensei: "É, a vida é cheia dos seus paradoxos, não?" Aliás, TUDO tem seu paradoxo, se você pensar bem. Um lado bom e outro mau. Um lado ordenado e outro caótico. A neutralidade. Sim, a bendita neutralidade, da qual sempre fui fã assumido e seguidor! Por que não a homenagearia? Então aí está o nome do blog. E caso não vejam muito da idéia desse nome nos próximos textos, leiam bem e pensem. Afinal, como eu disse, tudo tem um paradoxo dentro de si...

Não pretendo fazer a cabeça de ninguém, mudar a vida de ninguém, nem arranjar trabalho num jornal mostrando meus dotes textuais. Apenas quero mostrar o que penso, o que sou e o que vivo, e claro que a sua opinião conta: é pra isso que servem os Comentários logo abaixo (e vocês sabem desse meu lado carente, né? ;|).

Bem, eu adoraria ficar e escrever mais, porque eu realmente me empolguei com a idéia, mas vamos deixar por aqui; afinal, já são quase 4:10 da manhã e eu já deveria estar na cama; se me pegam aqui, nem quero ver. Sem contar que eu preciso voltar a dormir mais cedo rapidinho... É, meu relógio biológico vai passar por uma prova de fogo nessas férias... Caso eu tenha deixado alguma coisa passar batido, mencionarei futuramente. See you, buddies!